ENQUANTO UMA ARARA NÃO VOLTA
SEXTA VIAGEM
Ante
a inquietude da gata Gigi na vidraça da porta, olhei em direção ao
chuchuzal. Uma ave estava ali sentada em silêncio. Era uma das minhas
araras que havia retornado sorrateiramente sem nenhum burburinho.
- Quê bela surpresa! O que houve? Cadê seu companheiro? Perguntei apreensiva..
- Não houve nada. Só estou descansando enquanto aprecio estas folhagens verdes. Já vi que muita coisa mudou por aqui. Ela disse.
- É verdade. Quando vocês partiram esta planta era tão pequenina....mas agora me diz. Por que voltou sozinha?
- Fique calma que respondo as suas perguntas uma de cada vez. O meu companheiro está muito bem. Pousamos em várias cidades do Sul e encontramos com muitos poetas . Enfrentamos muitas chuvas, enchentes e agora está fazendo muito frio por lá. Então decidimos interromper a viagem e retornar.
- Retornar? Depois de tanto tempo sem trazer nada do que pedi?
- Sim. Dissemos a todos os poetas que voltaremos quando o tempo melhorar.
- Ainda bem. Eu disse.
- Quando sobrevoávamos bem próximo daqui, avistamos um condomínio e entre várias casas uma nos chamou a atenção, sobremaneira. Descemos e ficamos sentados no muro observando. Tudo alí pairava certa paz e magnetismo que não sei explicar. Alguns minutos depois apareceu uma moça que nos acolheu com muita simpatia. Ela nos convidou a entrar e ficamos encantados com seu lindo trabalho.
- Trabalho. Quê trabalho ? Uma crônica? Um poema? Uma canção? Um haicai? Um artesanato? Um filme? Retruquei.
- Não quero dizer , mesmo porque ela é muito eclética também e você é um poço de impaciência. Mas agora nós temos nome sabia? Ela nos batizou de " Lu" e "Dé".
- Lu e Dé... Huun...ela tem muito bom gosto. Depois tenho que agradecer pela criativa escolha. Eu disse.
- Mas fique tranquila. O Dé ficou hospedado lá a pedido dessa linda anfitriã e em breve voltará com uma das maravilhas que ela faz.
- Quê bela surpresa! O que houve? Cadê seu companheiro? Perguntei apreensiva..
- Não houve nada. Só estou descansando enquanto aprecio estas folhagens verdes. Já vi que muita coisa mudou por aqui. Ela disse.
- É verdade. Quando vocês partiram esta planta era tão pequenina....mas agora me diz. Por que voltou sozinha?
- Fique calma que respondo as suas perguntas uma de cada vez. O meu companheiro está muito bem. Pousamos em várias cidades do Sul e encontramos com muitos poetas . Enfrentamos muitas chuvas, enchentes e agora está fazendo muito frio por lá. Então decidimos interromper a viagem e retornar.
- Retornar? Depois de tanto tempo sem trazer nada do que pedi?
- Sim. Dissemos a todos os poetas que voltaremos quando o tempo melhorar.
- Ainda bem. Eu disse.
- Quando sobrevoávamos bem próximo daqui, avistamos um condomínio e entre várias casas uma nos chamou a atenção, sobremaneira. Descemos e ficamos sentados no muro observando. Tudo alí pairava certa paz e magnetismo que não sei explicar. Alguns minutos depois apareceu uma moça que nos acolheu com muita simpatia. Ela nos convidou a entrar e ficamos encantados com seu lindo trabalho.
- Trabalho. Quê trabalho ? Uma crônica? Um poema? Uma canção? Um haicai? Um artesanato? Um filme? Retruquei.
- Não quero dizer , mesmo porque ela é muito eclética também e você é um poço de impaciência. Mas agora nós temos nome sabia? Ela nos batizou de " Lu" e "Dé".
- Lu e Dé... Huun...ela tem muito bom gosto. Depois tenho que agradecer pela criativa escolha. Eu disse.
- Mas fique tranquila. O Dé ficou hospedado lá a pedido dessa linda anfitriã e em breve voltará com uma das maravilhas que ela faz.
Bom início de semana!!